Páginas

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Estrutura Interna da Terra

Para conhecimento do interior da Terra é preciso efetuar muitas observações e conseqüentes estudos. Sabe-se que a Terra tem, em média, 6.400 km de raio e, portanto, um estudo direto não poderá ir além de pequenas profundidades.

De fato, para além das milhares de sondagens que se tem feito para prospecção de jazigos de petróleo e outros minerais as quais não excedem geralmente a profundidade de 2.500 metros (quando ultrapassam esta profundidade dizem-se ultra-profundas e não ultrapassam os 9.000 metros), efetuaram algumas sondagens profundas com o objetivo de se conhecer a constituição do interior da Terra. Contudo, a perfuração mais profunda atingiu a profundidade de 12.023 metros, realizada, em 1984, na Península de Kola (ex-URSS), o que corresponde a 0,19% do raio da Terra.

A perfuração de poços de grande profundidade permite que se realizem importantes investigações no domínio da petrologia, paleontologia, geoquímica e geofísica. As minas que se destinam à exploração de recursos minerais não excedem os 4 km de profundidade.

O estudo aprofundado dos afloramentos rochosos à superfície são de grande importância para o conhecimento da estrutura interna da Terra. Algumas rochas que têm a sua origem em profundidade podem aflorar à superfície. Para isso é necessário que sejam submetidas a forças que as façam ascender e, posteriormente, sejam postas a descoberto pela erosão. O vulcanismo, no seu sentido limitado, é um fenômeno superficial, pois os produtos emitidos na superfície e a formação do aparelho vulcânico podem ser observadas diretamente. Mas as causas do vulcanismo são de origem profunda. A matéria fundida (magma) que alimenta os vulcões forma-se no interior da Terra em conseqüência de perturbações do equilíbrio normal.

Para as zonas que ultrapassam os processos de observação direta, há que recorrer a outros métodos, chamados indiretos, como por exemplo o magnetismo, a sismicidade, o estudo dos meteoritos e a astrogeologia, a fim de conhecer o que se passa naquelas zonas do nosso planeta.

A análise sismológica dos muitos sismos ( tremores de terra ) que ocorrem em todo o planeta Terra, em regiões, atualmente, bem conhecidas, foi um dos principais métodos que levou à concepção de um modelo para a estrutura da Terra. Para que possamos perceber, não só como foi concebido o referido modelo mas também o próprio modelo, teremos que ter em conta alguns conceitos básicos de sismologia.

Sismos são abalos naturais da crosta terrestre que ocorrem num período de tempo restrito, em determinado local, e que se propagam em todas as direções (ondas sísmicas ), dentro para a superfície da crosta terrestre, sempre que a energia elástica ( movimento ao longo do plano de Falha ) se liberta bruscamente em algum ponto ( foco ou hipocentro). Ao ponto que, na mesma vertical do hipocentro, se encontra à superfície terrestre dá-se o nome de Epicentro, quase sempre rodeado pela região macrossísmica, que abrange todos os pontos onde o abalo possa ser sentido pelo Homem.

A interpretação dos sismogramas permite aos especialistas em sismologia retirarem informações muito úteis sobre as características das zonas terrestres atravessadas pelas ondas sísmicas.

A crosta terrestre é a zona mais superficial e de menor densidade, subdividida em crostas continentais e crostas oceânicas (crosta superior e crosta inferior).

A primeira,também designada por Sial, devido ao predomínio do silício (Si) e do aluminio (Al), é constituída em grande parte por rochas do tipo granítica (granitos) - camada granítica; a segunda, denominada Sima, por ser rica em silício (Si) e magnésio (Mg), é constituída por rochas da família do gabro e do tipo basáltico (basaltos) - camada basáltica. Tanto as crostas continentais quanto as crostas oceânicas, possuem na sua parte superior uma camada sedimentar de espessura variável. A litosfera, com espessura de aproximadamente 100 km, engloba as rochas da crosta terrestre (continental e oceânica) e uma parte do manto superior, como uma unidade rígida. A litosfera é formada por um mosaico de placas rígidas e móveis - as placas litosféricas ou tectônicas.

A astenosfera, representada na secção esquemática, entre os 400 e 650 km de profundidade, com a cor verde claro, segue-se à litosfera, fazendo parte do manto superior, é uma zona plástica constituída por rochas fundidas. Na astenosfera as ondas propagam-se com uma velocidade menor do que na litosfera, o que leva alguns autores a designá-la por zona de baixas velocidades. A astenosfera constitui uma camada importante na mobilidade da litosfera, não só por ser constituída por materiais plásticos mas também por nela se desenvolverem as correntes de convecção.

O manto inferior prolonga-se até à base do núcleo (2.700 - 2.890 km). A camada D" tem uma espessura calculada entre 200 e 300 km e representa cerca de 4% da massa manto-crosta. Faz parte do manto inferior, acontecendo que descontinuidades sísmicas sugerem que a camada D" pode diferir quimicamente do manto inferior.

O núcleo constitui a zona central, essencialmente formado por ferro e níquel e diferente da composição dos silicatos que o envolvem. Com base nas propriedades físicas, é possível distinguir duas zonas: núcleo interno, sólido, e núcleo externo, líquido.


Disponível em: http://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40105.htm 
Acesso em: 23 de agosto de 2011



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Olimpíada de Geografia

Relação dos alunos da EEEP Pedro de Queiroz Lima aprovados para a segunda fase do Desafio National Geographic

O professor Edivaldo Bessa parabeniza todos os alunos que participaram da 1ª fase (fase local) do Desafio National Geographic, em especial os alunos que foram classificados para a 2ª fase (fase regional) que acontecerá no dia 24 de setembro em Fortaleza.
Alunos classificados:
Francisca Joyce do Nascimento, Jefferson Arklis Cordeiro da Costa, Larrissa dos Santos Lopes, Marcos Victor Almeida Moreira, Rodrigo Silva da Rocha, Francisco Nunes da Silva, Izabele de Paula Barros, Álisson Pereira do Nascimento e Erleson Silva.



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Questões sobre cartografia, meio ambiente e estrutura geológica

1-As proposições a seguir referem-se à orientação, coordenadas geográficas e cartografia. Indique a única correta.
a) A Longitude é a figura formada pela junção dos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
b) A Latitude é um ângulo que tem seu vértice no centro da seção plana da Terra, definido pelo paralelo do lugar considerado. Varia do paralelo de Greenwich a 180° pala Leste e 180° para Oeste.
c) A Rosa-dos-ventos é um aparelho de orientação inventado no século XII.
d) A Linha do Equador divide a Terra em dois hemisférios: setentrional e meridional.

2-Sobre projeções cartográficas e convenções utilizadas na confecção de mapas, assinale o que for correto.
a) As projeções cilíndricas, a exemplo da de Mercator, são baseadas na projeção dos paralelos e meridianos em um cilindro envolvente, posteriormente planificado.
b) As projeções azimutais se baseiam na projeção da superfície terrestre num plano em que os meridianos são linhas retas e os paralelos são círculos concêntricos.
c) As projeções cônicas são baseadas na projeção do globo terrestre sobre uma pirâmide que depois é planificada.
d) A profundidade nos oceanos é representada nos mapas por tonalidades diferentes da cor azul, indo de um tom mais escuro (maiores profundidades) para um azul-esbranquiçado (menores profundidades).

3-(UDESC 2008) Sobre as coordenadas geográficas, assinale a alternativa correta.
a) A longitude é determinada pelo ângulo formado pela posição de um determinado ponto e o plano meridional, podendo variar de zero a 90 graus.
b) Coordenada geográfica é o ponto em que duas latitudes se cruzam.
c) Tanto as latitudes quanto as longitudes são medidas em graus, minutos e segundos.
d) Os principais paralelos e meridianos que cortam o território brasileiro são: Equador e Tordesilhas.
e) O paralelo é uma circunferência imaginária, que pode ser traçado até 180 vezes sobre a superfície terrestre.

4-(UECE-2010) As recentes catástrofes naturais registradas no Rio de Janeiro, implicando dezenas de mortes, derivaram
a) apenas de chuvas excessivas concentradas num curto período de tempo.
b) da ocupação desordenada dos topos de morros e de vertentes íngremes que, em função das chuvas excessivas, provocaram os deslizamentos de terras e de blocos de rochas.
c) apenas de chuvas excessivas concentradas nos fundos de vales e na planície litorânea.
d) da saturação dos solos florestados da mata atlântica preservada.

5-(UECE-2010) Os grandes conjuntos geológico-estruturais que se movem lentamente sobre o magma são denominados de
a) zonas sísmicas.
b) bacias sedimentares.
c) grandes cadeias de montanhas (cordilheiras).
d) placas tectônicas.

Desafio National Geographic

EEEP Pedro de Queiroz Lima participa da Olimpíada de Geografia

EEEP Pedro de Queiroz Lima, localizada em Beberibe, participa nesta quarta-feira (10/08/2011) da maior Olimpída de Geografia do Brasil, o Desafio National Geographic. Essa olimpída tem como um de seus objetivos estimular jovens estudantes, com seus núcleos familiares e escolares, a conhecer melhor o espaço, o país e o mundo onde vivem. O desafio será realizado em 3 fases: local, regional e nacional.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Correntes do Pensamento Geográfico (Escolas Geográficas)

Determinismo Ambiental
Teoria formulada no século XIX pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel que fala das influências que as condições naturais exerceriam sobre o ser humano, sustentando a tese de que o meio natural determinaria o homem. Nesse sentido, os homens procurariam organizar o espaço para garantir a manutenção da vida.
O maior sinal de perca de uma sociedade seria a perda do território.
As afirmações de Ratzel estavam fortemente ligadas ao momento histórico que vivia, durante a unificação da alemã. O expansionismo do Império Alemão, arquitetado pelo primeiro-ministro da Prússia Otto von Bismarck (1815-1898), foi legitimado pelas duas principais correntes de pensamento ratzeliano, o determinismo geográfico e o espaço vital (espaço necessário à sobrevivência de uma dada comunidade). A primeira explicaria a superioridade de algumas raças - nesse caso, a alemã -, que naturalmente se desenvolveriam mais do que outras, e a segunda justificaria a conquista de novos territórios para suprir a maior demanda de recursos para seu desenvolvimento, ou seja, ou expansionismo.
Os discípulos do determinismo foram além das proposições ratzelianas, chegando a afirmar que o homem seria um produto do meio. Defendiam que um meio natural mais hostil proporcionaria um maior nível de desenvolvimento ao exigir um alto grau de organização social para suportar todas as contrariedades impostas pelo meio. Ex: O inverno justificaria o desenvolvimento das sociedades europeias, que não tiveram grandes dificuldades em subjugar os povos tropicais, mais indolentes e atrasados. Essa ideia justificou o expansionismo neocolonial na África e na Ásia entre o fim do século XIX e o início do século XX. Pensamentos que, mais tarde, foram aproveitadas pelos cientistas e políticos da Alemanha Nazista.

Possibilismo Geográfico
Teve origem na França, com Paul Vidal de la Blache.
Enquadrado no pensamento político dominante, num momento em que a França tornou-se uma grande soberania, ele realizou estudos regionais procurando provar que a natureza exercia influências sobre o homem, mas que homem tinha possibilidades de modificar e de melhorar o meio, dando origem ao possibilismo.
A natureza passou a ser considerada fornecedora de possibilidades e o homem o principal agente geográfico.

Geografia Regional ou Método Regional
Representou a reafirmação de que os aspectos próprios da Geografia eram o espaço e os lugares.
O método era comparar regiões, segundo critérios de similaridade e diferenciação.
Os geógrafos regionais dedicaram-se à coleta de informações descritivas sobre lugares, dividir a Terra em regiões.
As bases filosóficas foram desenvolvidas por Vidal de La Blache e Richard Hartshorne. Hartshorne não utilizava o termo região: para ele os espaços eram divididos em classes de área, nas quais os elementos mais homogêneos determinariam cada classe, e assim as descontinuidades destes trariam as divisões das áreas. Este pensmanto geográfico ficou conhecido como método regional.

Geografia Pragmática (Nova Geografia, Geografia Teorética ou Quantitativa)
Corrente de pensamento da década de 1950 que surgiu da necessidade de exatidão, através de conceitos mais teóricos e apoiados em uma explicação matemático-estatística.
As principais características dessa corrente geográfica são:
-Todo o conhecimento apoia-se na experiência (empirismo);
-Deve existir uma linguagem comum entre todas as ciências;
-Recusa de um dualismo científico entre as ciências naturais e as ciências sociais.
-Maior rigor na aplicação da metodologia científica;
-O uso de técnicas estatísticas e matemáticas;
-A investigação científica e os seus resultados devem ser expressos de uma forma clara, o que exige o uso da linguagem matemática e da lógica.
Foi usada como um forte instrumento de poder estatal, pois manipulava dados através de resultados estatísticos.
Predominou na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, principalmente na década de 1960 a meados de 1970. A partir da década de 1960, a Geografia Pragmática começou a sofrer duras críticas. Uma das principais críticas é o fato de não considerar as peculiaridades dos fenômenos, pois o método matemático explica o que acontece em determinados momentos, mas não explica os intervalos entre eles, além de apresentar dados considerando o “todo” de forma homogênea, desconsiderando, portanto, as particularidades.

Geografia Crítica ou Geografia Marxista
A referência a uma geografia crítica é feita com muita ênfase na obra "A Geografia - isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra", do francês Yves Lacoste.
Essa corrente de pensamento geográfico surgiu na França, em 1970, e depois na Alemanha, Brasil, Itália, Espanha, Suíça, México e outros países.
Ganhou mais força na Alemanha, Espanha, França e Brasil, com um grande movimento de renovação da geografia na década de 80.
No Brasil, o grande nome da Geografia Crítica foi Milton Santos, que publicou os primeiros trabalhos da nova escola nesse país.
A Geografia crítica estabelece o rompimento da neutralidade no estudo da geografia e propõe engajamento e criticidade junto a toda a conjuntura social, econômica e política do mundo. Estabelece também uma leitura crítica frente aos problemas e interesses que envolvem as relações de poder e pró-atividade frente as causas sociais, defendendo a diminuição das disparidades sócio-econômicas e diferenças regionais. Defendia ainda a mudança do ensino da geografia nas escolas, ao estabelecer uma educação que estimulasse a inteligência e o espírito crítico.
O pensamento crítico na geografia significou, principalmente, uma aproximação com os movimentos sociais, principalmente na busca da ampliação dos direitos civis e sociais, como o acesso a educação de boa qualidade, a moradia, pelo acesso à terra, o combate à pobreza, entre outras temáticas.

Geografia Humanística ou Cultural
Tem como base os trabalhos realizados por Yi-Fu Tuan, Anne Buttimer, Edward Relph e Mercer e Powell.
A Geografia Humanística ou Cultural procura valorizar a experiência do indivíduo ou do grupo, visando compreender o comportamento e as maneiras de sentir das pessoas em relação aos seus lugares, ou seja, a cultura dos grupos sociais.
Para cada indivíduo, para cada grupo humano, existe uma visão do mundo, que se expressa através das suas atitudes e valores para com o ambiente. É o contexto pelo qual a pessoa valoriza e organiza o seu espaço e o seu mundo, e nele se relaciona.
Os geógrafos culturais argumentam que sua abordagem merece o rótulo de "humanística", pois estudam os aspectos do homem que são mais distintamente humanos: significações, valores, metas e propósitos (Entrikin, 1976).
O lugar é aquele em que o indivíduo se encontra ambientado no qual está integrado, tem significância afetiva para uma pessoa ou grupo de pessoas.
O espaço envolve um complexo de idéias. A percepção visual, o tato, o movimento e o pensamento se combinam para dar o sentido característico de espaço, possibilitando a capacidade para reconhecer e estruturar a disposição dos objetos.
A integração espacial faz-se mais pela dimensão afetiva que pela métrica. Estar junto, estar próximo, significa o relacionamento afetivo com outra pessoa ou com outro lugar. Lugares e pessoas fisicamente distantes podem estar afetivamente muito próximos.
O estudo do espaço é a análise dos sentimentos e idéias espaciais das pessoas e grupos de pessoas. Valoriza-se o contexto ambiental e os aspectos que redundam no encanto e na magia dos lugares, na sua personalidade e distinção.

Geografia Ambiental
Ramo da geografia que descreve os aspectos espaciais da interação entre humanos e o mundo natural. Requer o entendimento dos aspectos tradicionais da geografia física e humana, assim como os modos que as sociedades conceitualizam o ambiente.
Emergiu como um ponto de ligação entre a geografia física e humana como resultado do aumento da especialização destes dois campos de estudo.
Como a relação do homem com o ambiente tem mudado em consequência da globalização e mudança tecnológica, uma nova aproximação é necessária para entender esta relação dinâmica e mutável.
Exemplos de áreas de pesquisa em geografia ambiental incluem administração de emergência, gestão ambiental, sustentabilidade e ecologia política.

Questões para reflexão
01-Explique o que afirmava o Determinismo Ambiental de Friedrich Ratzel.
02-Compare a Teoria da Evolução das Espécies ao Determinismo Ambiental de Friedrich Ratzel.
03-Explique o conceito de Espaço Vital e o que ele justificaria.
04-Quais as proposições defendidas pelos discípulos do Determinismo Ambiental?
05-O que afirmava o possibilismo?
06-Cite um exemplo que justifica o que defendia o possibilismo geográfico de Vidal de La Blache.
07-Ao que se dedicavam os geógrafos regionais?
08-De que surgiu a Geografia Pragmática (Nova Geografia, Geografia Teorética ou Quantitativa)?
09-Quais as principais características da Geografia Pragmática (Nova Geografia, Geografia Teorética ou Quantitativa)?
10-Pra que foi usado a Geografia Pragmática (Nova Geografia, Geografia Teorética ou Quantitativa)?
11-O que estabelece, propõe e defende a geografia crítica?
12-O que significou o pensamento crítico na Geografia?
13-A Geografia Humanística ou Cultural procura valorizar o quê?
14-O que significa lugar e espaço para a Geografia Cultural?
15-O que é o estudo do espeço para a Geografia Cultural ou Humanística?
16-Explique o que é a Geografia Ambiental?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Conceitos Básicos da Geografia

GEOGRAFIA
A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana).

ESPAÇO GEOGRÁFICO
Aquele que foi modificado pelo homem ao longo da história. Que contém um passado histórico e foi transformado pela organização social, técnica e econômica daqueles que habitaram ou habitam os diferentes lugares (“o espaço geográfico é o palco das realizações humanas”).

ESPAÇO E TEMPO
São as unidades geográficas que condicionam as formas e os processos de apropriação dos territórios.

SOCIEDADE
Consideradas as relações permeadas pelo poder, a sociedade apropria-se dos territórios e define as organições do espaço geográfico em suas diferentes manifestações: território, região, lugar etc.

LUGAR
Manifestação das identidades dos grupos sociais e das pessoas. Noção de pertencimento a certos territórios.

PAISAGEM
É o resultado da combinação, num dado território, dos elementos físicos, biológicos e humanos que constituem sua unidade orgânica e se encontram estreitamente relacionados.

REGIÃO
Qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de determinadas características, um recorte temático do espaço.

TERRITÓRIO
É o espaço apropriado. Deteminação das localizações dos recursos naturais e das relações de poder.

Referências bibliográficas
http://www.coladaweb.com/geografia/paisagens-naturais/paisagem Acesso: 13/01/2011
http://pt.wikipedia.org Acesso: 13/01/2011 e 21/01/2011
http://www.infoescola.com/geografia/espaco-geografico/ Acesso: 13/01/2011
SILVA, Jeane Medeiros. Didática Aplicada à Geografia.CespeUnB. Fortaleza. 2010
Powered By Blogger